A tecnologia e as melhores práticas de segurança cibernética protegem sistemas críticos e informações confidenciais de um volume cada vez maior de ameaças em constante evolução.
Os cibercriminosos buscam roubar as informações de identificação pessoal dos clientes – nomes, endereços, números de RG e CPF, informações de cartão de crédito – e depois vendem esses registros em mercados digitais clandestinos. O comprometimento dessas informações geralmente pode levar à perda de confiança dos clientes, multas regulatórias e até mesmo ações judiciais.
A complexidade dos sistemas de segurança atuais, criada por tecnologias díspares e falta de experiência interna, pode ampliar esses custos. Mas as organizações com uma estratégia de segurança cibernética abrangente, regida pelas melhores práticas automatizadas e usando análises avançadas, inteligência artificial (IA) e aprendizado de máquina, podem combater as ameaças cibernéticas de forma mais eficaz e reduzir o ciclo de vida e o impacto das violações.
Neste artigo, vamos explicar quais são as ameaças cibernéticas mais comuns e quais medidas devem ser tomadas para se proteger contra elas.
Domínios de segurança cibernética
Uma estratégia de segurança cibernética forte tem camadas de proteção para se defender contra o crime cibernético. As contramedidas devem abordar:
Segurança de infraestrutura crítica – Práticas para proteger os sistemas de computador, redes e outros ativos dos quais a sociedade depende para a segurança nacional, saúde econômica e / ou segurança pública. O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) criou uma estrutura de segurança cibernética para ajudar as organizações nesta área.
Segurança de rede – Medidas de segurança para proteger uma rede de computadores contra invasores, incluindo conexões com e sem fio (Wi-Fi).
Segurança de aplicativos – Processos que ajudam a proteger os aplicativos que operam no local e na nuvem. A segurança deve ser incorporada aos aplicativos na fase de design, com considerações sobre como os dados são tratados, autenticação do usuário, etc.
Segurança na nuvem – Especificamente, computação verdadeiramente confidencial que criptografa os dados da nuvem em repouso (no armazenamento), em movimento (conforme se desloca para, de e dentro da nuvem) e em uso (durante o processamento) para oferecer suporte à privacidade do cliente, requisitos de negócios e padrões de conformidade regulamentar.
Segurança da informação – Medidas de proteção de dados, como o Regulamento Geral de Proteção de Dados ou GDPR, que protegem seus dados mais confidenciais contra acesso não autorizado, exposição ou roubo.
Educação do usuário final – Requer o desenvolvimento de uma consciência de segurança em toda a organização para fortalecer a segurança do endpoint. Por exemplo, os usuários podem ser treinados para excluir anexos de e-mail suspeitos, evitar o uso de dispositivos USB desconhecidos, etc.
Planejamento de recuperação de desastres – Ferramentas e procedimentos para responder a eventos não planejados, como desastres naturais, quedas de energia ou incidentes de segurança cibernética, com interrupção mínima da operação principal.
Mitos perigosos sobre cibersegurança
O volume de incidentes de segurança cibernética está aumentando em todo o mundo, mas os equívocos continuam a persistir, incluindo a noção de que:
Os cibercriminosos são pessoas desconhecidas. Na realidade, as violações de segurança cibernética costumam ser o resultado de usuários internos mal-intencionados, trabalhando por conta própria ou em conjunto com hackers externos. Esses insiders podem fazer parte de grupos bem organizados.
Os riscos são bem conhecidos. Na verdade, a superfície de risco ainda está se expandindo, com milhares de novas vulnerabilidades sendo relatadas em aplicativos e dispositivos novos e antigos. E as oportunidades de erro humano – especificamente por funcionários negligentes ou contratados que involuntariamente causam uma violação de dados – continuam aumentando.
Os vetores de ataque estão contidos. Os cibercriminosos estão encontrando novos vetores de ataque o tempo todo – incluindo sistemas Linux, tecnologia operacional (OT), dispositivos de Internet das coisas (IoT) e ambientes de nuvem.
Minha indústria está segura. Cada setor tem a sua parcela de riscos de segurança cibernética, com adversários cibernéticos explorando as necessidades das redes de comunicação em quase todos os governos e organizações do setor privado.
Ameaças cibernéticas mais comuns
Embora os profissionais de segurança cibernética trabalhem duro para fechar as lacunas de segurança, os invasores estão sempre à procura de novas maneiras de escapar da atenção da TI, evitar medidas de defesa e explorar as fraquezas emergentes. As ameaças de segurança cibernética mais recentes se aproveitam de ambientes de trabalho em casa, ferramentas de acesso remoto e novos serviços em nuvem. Essas ameaças em evolução incluem:
Malware: O termo “malware” refere-se a variantes de software malicioso – como worms, vírus, cavalos de Tróia e spyware – que fornecem acesso não autorizado ou causam danos a um computador. Os ataques de malware estão cada vez mais “sem arquivo” e projetados para contornar métodos de detecção familiares, como ferramentas antivírus, que fazem a varredura em busca de anexos de arquivos maliciosos.
Ransomware: Ransomware é um tipo de malware que bloqueia arquivos, dados ou sistemas e ameaça apagar ou destruir os dados – ou divulgá-los para o público – a menos que um resgate seja pago aos cibercriminosos.
Phishing / engenharia social: Phishing é uma forma de engenharia social que engana os usuários para que forneçam as suas próprias informações pessoais ou confidenciais. Em golpes de phishing, e-mails ou mensagens de texto parecem ser de uma empresa legítima solicitando informações confidenciais, como dados de cartão de crédito ou informações de login.
Ameaças internas: Funcionários atuais ou ex-funcionários, parceiros de negócios, contratados ou qualquer pessoa que já teve acesso a sistemas ou redes no passado podem ser considerados uma ameaça interna se abusarem de suas permissões de acesso. Ameaças internas podem ser invisíveis para soluções de segurança tradicionais, como firewalls e sistemas de detecção de intrusão, que se concentram em ameaças externas.
Ataques de negação de serviço distribuída (DDoS): Um ataque DDoS tenta travar um servidor, site ou rede, sobrecarregando-o com tráfego, geralmente de vários sistemas coordenados. Os ataques DDoS sobrecarregam as redes corporativas por meio do protocolo simples de gerenciamento de rede (SNMP), usado para modems, impressoras, switches, roteadores e servidores.
Ameaças persistentes avançadas (APTs): Em um APT, um intruso ou grupo de intrusos se infiltra em um sistema e permanece sem ser detectado por um longo período. O invasor deixa as redes e os sistemas intactos para que possa espionar a atividade comercial e roubar dados confidenciais, evitando a ativação de contramedidas defensivas
Ataques man-in-the-middle: Man-in-the-middle é um ataque de espionagem em que um cibercriminoso intercepta e retransmite mensagens entre duas partes para roubar dados. Por exemplo, em uma rede Wi-Fi insegura, um invasor pode interceptar os dados que estão sendo transmitidos entre o dispositivo do convidado e a rede.
Melhores práticas de segurança cibernética
As práticas recomendadas e tecnologias podem ajudar sua organização a implementar uma forte segurança cibernética que reduz sua vulnerabilidade a ataques cibernéticos e protege seus sistemas de informação críticos, sem interferir na experiência do usuário ou do cliente:
O gerenciamento de identidade e acesso (IAM) define as funções e os privilégios de acesso de cada usuário, bem como as condições sob as quais seus privilégios são concedidos ou negados. As metodologias de IAM incluem logon único, que permite ao usuário fazer logon em uma rede uma vez, sem inserir novamente as credenciais durante a mesma sessão; autenticação multifator, exigindo duas ou mais credenciais de acesso; contas de usuário com privilégios, que concedem privilégios administrativos apenas a determinados usuários; e gerenciamento do ciclo de vida do usuário, que gerencia a identidade de cada usuário e os privilégios de acesso. As ferramentas de IAM também podem dar aos seus profissionais de segurança cibernética uma visibilidade mais profunda de atividades suspeitas em dispositivos de usuários finais, incluindo endpoints que eles não podem acessar fisicamente. Isso ajuda a acelerar a investigação e os tempos de resposta para isolar e conter os danos de uma violação.
Uma plataforma abrangente de segurança de dados protege informações confidenciais em vários ambientes, incluindo ambientes híbridos de várias nuvens. As melhores plataformas de segurança de dados fornecem visibilidade automatizada e em tempo real das vulnerabilidades de dados, bem como monitoramento contínuo que os alerta sobre vulnerabilidades e riscos de dados antes que se tornem violações de dados. Além disso, elas devem simplificar a conformidade com os regulamentos de privacidade de dados, como a LGPD. Backups e criptografia também são vitais para manter os dados seguros.
O gerenciamento de informações e eventos de segurança (SIEM) agrega e analisa dados de eventos de segurança para detectar automaticamente atividades suspeitas de usuários e acionar uma resposta preventiva ou corretiva. Atualmente, as soluções SIEM incluem métodos avançados de detecção, como análise do comportamento do usuário e inteligência artificial (IA). O SIEM pode priorizar automaticamente a resposta a ameaças cibernéticas de acordo com os objetivos de gerenciamento de risco da sua organização. E muitas empresas estão integrando as suas ferramentas SIEM com plataformas de orquestração, automação e resposta de segurança (SOAR) que automatizam e aceleram ainda mais a resposta das organizações a incidentes de segurança cibernética e resolvem muitos incidentes sem intervenção humana.
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