No esforço para se tornar um negócio digital e satisfazer as necessidades de clientes exigentes, as empresas precisam buscar o equilíbrio entre soluções on-premises e em nuvem, para garantir uma boa performance para as suas cargas trabalho e garantir a segurança.
De acordo com um estudo global conduzido pelo IBM Institute for Business Value (IBV), em colaboração com a Oxford Economics, a Cloud Híbrida está, gradativamente, se tornando o design e o projeto-chave para a transformação digital nas empresas. Segundo o levantamento, somente 5% dos executivos entrevistados relatam utilizar uma única nuvem privada ou pública em 2021.
Outro estudo, realizado pela IDC a pedido da IBM, em 2020, revelou que 45% das empresas que estavam na nuvem pública planejavam levar pelo menos metade de suas cargas de trabalho para a nuvem privada em um prazo de até dois anos.
Nesse cenário, para atender ao fluxo e refluxo da carga de trabalho da demanda, os sistemas devem ser dimensionados de maneira perfeita e dinâmica, sem exigir uma construção de datacenter massiva, cara e consumidora de energia apenas para os picos.
Considerando a demanda por disponibilidade permanente e perpétua, as cargas de trabalho que sustentam as empresas digitais não podem ser desaceleradas ou impedidas, muito menos cair completamente. Num mundo sempre em atividade, qualquer tempo de inatividade pode ser catastrófico.
Com tudo digital e conectado para permitir a empresa digital, as redes também ficaram mais expostas e podem ser comprometidas por novos tipos de ataques. Como resultado, tudo agora deve começar com segurança abrangente e resiliente. Prova disso é que 84% dos entrevistados na pesquisa da IBM disseram que a segurança de dados embutida na arquitetura de nuvem é importante ou extremamente importante para as iniciativas digitais de sucesso.
Com isso em mente, para que qualquer plataforma de computação de classe empresarial possa funcionar como o mecanismo da empresa digital, ela deve ser inequivocamente segura, confiável, escalável, sustentável, integrativa com a nuvem como parte de uma abordagem híbrida e construída para IA.
Neste artigo, vamos explicar como é possível garantir uma boa performance para as cargas de trabalho na Cloud Híbrida e examinar como o novo processador IBM Power10 e a nova plataforma IBM Power são executados neles.
Adoção da Cloud Híbrida cresce em todo o mundo
Atualmente, 54% dos aplicativos das organizações ainda são implantados no local, seguindo pesquisa do IDC. Porém, não existe uma tendência de que esse percentual venha a cair significativamente em um curto prazo. Ainda de acordo com o levantamento, as empresas dizem que em dois anos esperam ainda executar 52% de seus aplicativos no local. Desses aplicativos locais, 56% são executados como nuvem privada, número que deve aumentar para 60% em dois anos. Sobre se a nuvem privada atende às suas metas, 61% das empresas dizem que ela não apenas atende, mas supera as suas expectativas.
Muitos desses aplicativos, especialmente aqueles de negócios críticos, têm interdependências complexas. Em média, as empresas dizem que 49% de seus aplicativos de negócios têm algumas dependências e 27% têm interdependências complexas. Hoje, apenas 18% de todos os aplicativos são considerados “nativos da nuvem”, o que significa que são microsserviços modulares e desagregados que representam conjuntos de serviços implementáveis de forma independente.
Em contrapartida, 32% das aplicações continuam monolíticas. Porém, isso vai mudar muito rapidamente. As empresas dizem que em dois anos apenas 21% dos aplicativos críticos de negócios serão monolíticos, enquanto 44% serão nativos da nuvem. Ao mesmo tempo, as empresas esperam aproveitar diferentes implantações de nuvem no local e fora do local – o que geralmente é chamado de nuvem “híbrida”.
Benefícios da computação em nuvem híbrida
A infraestrutura local apresenta algumas limitações, como manutenção de hardware, incompatibilidade com aplicativos na nuvem. Por sua vez, a rede em nuvem também tem as suas próprias limitações, como possíveis problemas de latência ao lidar com processos de alto recurso.
As soluções de nuvem híbrida oferecem um equilíbrio entre essas duas opções, oferecendo às organizações a capacidade de criar um design específico para atender às necessidades atuais das empresas. Os seus benefícios incluem:
* Cargas de trabalho flexíveis: A nuvem híbrida permite as empresas escolham o ambiente de computação em nuvem ideal para cada carga de trabalho. Isso implica em cargas de trabalho dinâmicas, com um intenso fluxo de dados entre as diferentes fronteiras (por exemplo, nuvem versus local) e instâncias (nuvem privada e pública).
* Melhor desempenho: De acordo com um estudo recente, é possível obter com a nuvem híbrida até 2,5 vezes do valor derivado de uma abordagem de nuvem única e fornecedor único. Essa abordagem oferece maior facilidade de implantação de aplicativos, melhor alocação de recursos e gerenciamento de dados.
* Gerenciamento consistente: Com a nuvem híbrida, são utilizadas soluções on-premises e em nuvem. Mesmo assim, aplicações, bancos de dados e componentes são governados sob um único contrato de gerenciamento de dados, que permite uma abordagem unificada e simplificada que possibilita a interoperabilidade.
* Automação: As redes em nuvem geralmente incluem conectividade e recursos mais robustos para fornecer automação em processos. Em uma nuvem híbrida, os segmentos que usam os elementos da nuvem podem aproveitar essas funções. Isso também ajuda nos planos para uma futura implantação em nuvem completa, fornecendo aos gerentes de TI uma noção do que será possível em termos de automação quando tudo for movido para a nuvem.
* Segurança: Uma plataforma unificada permite que uma organização aproveite as melhores tecnologias de segurança em nuvem e conformidade regulatória e implemente a segurança e a conformidade em todos os ambientes de maneira consistente.
* Otimização de recursos: As soluções de nuvem híbrida oferecem a capacidade de criar uma configuração específica que maximiza o potencial de componentes on-premises e da nuvem. Isso cria a possibilidade de que o custo e os recursos sejam otimizados de acordo com as necessidades das empresas. Por exemplo, uma parte dos dados das empresas pode ser armazenada na nuvem para manter os custos baixos. Por outro lado, os processos de alta computação podem permanecer com hardwares on-premises projetados para lidar com essas tarefas. Esse equilíbrio otimiza a performance e o orçamento, mantendo uma experiência de usuário estável em termos de velocidade e disponibilidade.
Cuidados necessários para migrar para a Cloud Híbrida
Nesse cenário, as empresas precisam avaliar como usam a nuvem em termos de adoção, velocidade, migração e oportunidade de economia de custos. Para isso, elas devem observar uma série de recomendações:
- Foco em segurança e privacidade – Determinar onde a sua carga de trabalho crítica reside e examinar quem tem acesso a ela. Testar regularmente se os controles de segurança e as políticas de privacidade estão sendo cumpridos e também se os ativos configurados incorretamente e vulnerabilidades de software estão sendo prontamente resolvidos.
- Avaliar quais cargas de trabalho devem migrar para a nuvem – Fazer um inventário do ambiente de TI para determinar quais cargas de trabalho e aplicações produzirão maior valor na nuvem e quais são mais adequadas para permanecer no local.
- Fazer os dados trabalharem para você – Analisar cargas de trabalho usando ferramentas baseadas em IA e melhores práticas para determinar onde e como colocá-las no lugar certo e pelo motivo certo.
- Definir uma abordagem tática – Trate das compensações da tecnologia, como selecionar a melhor abordagem para aplicações específicas e gerenciar problemas importantes, como segurança, governança e recuperação de desastres.
- Determinar o tempo certo – Coloque uma equipe multidisciplinar de pessoas para repensar como a sua empresa cria valor para seus clientes.
Benefícios do IBM Power10 para adoção da Cloud Híbrida
Muitas empresas desejam manter seus principais aplicativos IBM i de produção em execução no local, seja para controle e segurança, ou porque estão integrados a outra infraestrutura legada que é muito arriscada para migrar para a nuvem. No entanto, elas ainda querem as vantagens de flexibilidade, escalabilidade e fácil provisionamento e gerenciamento que as soluções em nuvem oferecem. Com o licenciamento versátil da IBM, eles podem desfrutar do melhor dos dois mundos.
Da mesma forma, vemos cada vez mais empresas procurando migrar a sua infraestrutura de desenvolvimento e teste para a nuvem – o que é mais econômico e aumenta a agilidade, porque você pode aumentar e diminuir os ambientes muito mais rapidamente. Novamente, o licenciamento da IBM oferece a flexibilidade de mover esses sistemas para a nuvem um por um, sempre que estiverem prontos.
Ao tornar mais fácil projetar, implantar e oferecer suporte a arquiteturas de nuvem híbrida, a IBM está dobrando o valor comprovado do Power como uma plataforma única para todas as cargas de trabalho – do legado ao Linux, do desenvolvimento à produção e da inteligência artificial às APIs.
As especificações técnicas do IBM Power10 sugerem um aumento de cerca de 40% no desempenho para cargas de trabalho. Desse modo, esse processador para cargas de trabalho traz vantagens principalmente para aquelas empresas que estão ficando sem capacidade de expansão em seus servidores atuais. Para outras empresas, a necessidade real não é tanto escalar, mas reduzir custos – e um aumento de desempenho de 40% por núcleo significa potencialmente 40% de economia para software licenciado por núcleo, como Oracle e SAP.
Há também muito mérito em algumas das outras inovações técnicas introduzidas com o Power10. Por exemplo, a capacidade de executar cargas de trabalho de IA com eficiência no próprio processador Power10, em vez de transferir esse trabalho para unidades de processamento gráfico (GPUs) separadas. Isso significa menos necessidade de hardware especializado e mais flexibilidade em torno de onde você deseja executar as suas cargas de trabalho.
Além disso, você agora tem a opção de provisionar cargas de trabalho do Power de três maneiras diferentes:
* Como um servidor autônomo tradicional em seu data center;
* Como uma nuvem privada no local, onde você paga apenas pelos recursos que usa;
* Como um IBM Cloud Virtual Server, que executa as suas cargas de trabalho em um ambiente de nuvem privada hospedado em um dos data centers de nuvem pública da IBM.
A ideia é que, quando você compra uma licença, ela oferece flexibilidade completa sobre como e onde implantar. E é exatamente isso que você quer em um mundo onde a nuvem híbrida se tornou o novo normal.
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