Nos últimos anos, os conceitos de ESG — Ambiental, Social e Governança — ganharam destaque como pilares de boas práticas corporativas. Visando o desenvolvimento sustentável, esses princípios oferecem diretrizes a serem incorporadas ao processo de tomada de decisão da organização. Mas o que envolve cada um desses componentes e como eles podem ajudar a mitigar esta crise?
Ambiental (E) refere-se às práticas que incluem a gestão eficiente de recursos naturais, o controle de emissões de carbono e a promoção da energia renovável.
Empresas que incorporam esses princípios não apenas contribuem para a mitigação da crise climática, mas também asseguram o atendimento à legislação, alcançando maior eficiência operacional e conquistando acesso a novos mercados.
O aspecto Social (S) do ESG foca nas relações humanas em todo o ecossistema corporativo, abrangendo funcionários, fornecedores, clientes e a comunidade. Este pilar promove boas práticas de diversidade, equidade e inclusão. Além disso, aborda aspectos regulatórios, como normas trabalhistas, saúde e segurança no trabalho, direitos humanos e o relacionamento com a comunidade.
A Governança (G) é a base de sustentação dessas diretrizes e envolve a estrutura de gestão da empresa, como a composição do conselho de administração. Baseia-se em princípios de transparência e responsabilidade corporativa, garantindo que os dados divulgados reflitam com precisão a realidade da empresa. A responsabilidade corporativa requer que a organização mantenha sua viabilidade financeira, ao mesmo tempo que gerencia riscos e externalidades negativas e promove impactos positivos.
Atualmente, a divulgação do desempenho ESG já é uma exigência em diversos países. No Brasil, embora ainda seja considerada uma boa prática, essa divulgação será obrigatória a partir de 2026, conforme CVM 193/2023.
Empresas que adotam esses critérios estão mais bem posicionadas para atender às crescentes demandas dos consumidores por responsabilidade social e ambiental, responder às exigências dos acionistas, antecipar mudanças regulatórias, e fortalecer a gestão de riscos, preservando assim sua reputação e competitividade no mercado.
Em resumo, a adoção destes critérios é essencial não apenas para enfrentar a urgência das mudanças climáticas, mas também para promover um desenvolvimento sustentável de forma abrangente.
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